Vergonha de novo: "Euros na cueca" seriam do padrinho de Barbosa Neto
Na madrugada de 6 de dezembro, Enivaldo Quadrado, sócio da corretora de valores Bônus- Banval e um dos 40 réus no processo do mensalão, foi preso em flagrante, no Aeroporto Internacional de Cumbica, em Guarulhos (SP), com 361 mil euros (R$ 1,2 milhão), distribuídos em maços de notas colocados numa pasta de mão, nas meias, presos à cintura e até dentro da cueca. Na ocasião, alegou que a quantia, não declarada à Receita Federal, era de empréstimo recebido de um amigo em Portugal para investimentos
A denúncia chegou, há alguns dias, à bancada paranaense da Câmara dos Deputados. O deputado Gustavo Fruet (PSDB-PR) vai mandar um ofício à Polícia Federal pedindo que o caso seja esclarecido. Há suspeita de lavagem de dinheiro. “A gente já estava apurando a ligação dele com Quadrado desde a CPI dos Correios. Agora surge essa nova denúncia. Vou solicitar à PF mais informações sobre o destino do dinheiro”, disse Fruet. Segundo apurou ISTOÉ, a acusação partiu de um parente (em primeiro grau) de Janene que está protegido pelo sigilo. Pela denúncia, o dinheiro trazido por Quadrado chegaria às mãos de Janene numa operação que envolveria a locadora de veículos Renacar, de propriedade de seu irmão Assad Jannani, investigado pelo Ministério Público e pela Polícia Federal na Operação Gafanhoto, na qual deputados ficavam com parte de salários de funcionários.
Parte dos euros seria entregue à exmulher de Janene, Stael Fernanda Rodrigues Lima, de quem o ex-deputado se divorciou no ano passado. Uma separação conturbada devido às divergências sobre a partilha de quase R$ 7 milhões em fazendas, imóveis e carros. Como o dinheiro não veio, Fernanda ficou com uma mansão de três andares, no Condomínio Royal Golf, conhecido como o Alphaville de Londrina, onde o casal morava há mais de dez anos. “A casa ficou comigo mesmo”, admitiu Fernanda à ISTOÉ. “Mas não sei nada sobre o dinheiro. Quem dera se ele fosse meu”, acrescentou ela, que hoje trabalha como promotora de eventos.
O ex-deputado articula sua volta à Câmara em 2010, quando pretende recuperar a imunidade parlamentar. Ele foi absolvido pelos colegas no processo político do mensalão, em 2006, depois de apresentar seguidas licenças médicas, quando alegava estar inválido devido a uma cardiopatia. Janene, agora, está mais forte do que nunca. É um dos tesoureiros do PP. Em Londrina, seu reduto eleitoral, foi um dos coordenadores da campanha vitoriosa de Barbosa Neto (PDT), seu afilhado político, à prefeitura. “Ele é candidato e não vai ter problema em se eleger”, disse o prefeito eleito de São Sebastião de Amoreira, Adevílson Gouveia. Questionado se o PP poderia se opor a um eventual retorno do parlamentar, o presidente do partido no Paraná, deputado Ricardo Barros, foi taxativo: “A princípio não há restrição. Até porque quem elege é o povo.
4 Comentários:
O André... coloca a fonte... teve gente que postou antes de você e da própria Isto É, foi postado na blogosfera na parte da manhã.
hehehe
abracao....
esta com a fonte Professor!!!
O POVO, sempre o POVO, pobre POVO!!!Que POVO é esse que elege esse povo sem escrúpulos, sem ética que depois de consumada a eleição dá uma banana prá esse POVO que nunca mais(ou durante o mandato) quer ver o POVO pelas costas até a proxima eleição. Coitado do POVO(aquele que elege e também aquele que não elege) esse povo...pobre POVO!!!
Tão reclamando de que... o bombardeio sobre o Janene recem começou. Da ex mulher, de ex sócios que perderam grana com o JJ, agora de um parente próximo e semana que vem vai estourar aquele rolo...de ter motorista pago pelo gabinete do Nelson Meurer, sem que este nunca estivesse em Brazolha para trabalhar. Da assessora do JJ ré do mensalão Rosa Alice Valente que é paga pelo gabinete do Pisolati de Santa Catarina. Sem contar em outros rolos que estão estourando por ai...Vai até faltar bateria naquele marca passo engana trouxa dele.
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